A pandemia da Covid-19 impôs ao Brasil o desafio de proteger milhões de brasileiros que perderam sua renda de forma repentina. Sob a liderança do presidente Jair Bolsonaro e com execução coordenada pela Caixa Econômica Federal, o Auxílio Emergencial foi estruturado e pago em tempo recorde, tornando-se a maior operação de transferência de renda já realizada no país.

Veja mais, a seguir!

O início: reação rápida e planejamento

No dia 27 de março de 2020, antes mesmo da aprovação da lei que criaria o benefício, o governo federal realizou uma coletiva de imprensa no Palácio do Planalto para anunciar as medidas iniciais de enfrentamento à crise. Pedro Guimarães, então presidente da Caixa, esteve ao lado do presidente Jair Bolsonaro, do presidente do Banco Central, Roberto Campos, e do presidente do BNDES, Gustavo Montezano, apresentando seis ações fundamentais para viabilizar o pagamento.

Em tempo recorde, Pedro Duarte Guimarães detalha a estratégia do governo Bolsonaro para viabilizar o Auxílio Emergencial.

A mensagem era clara: o governo não esperaria o avanço da crise para agir. A Caixa já se mobilizava para criar canais digitais, sistemas de análise e logística de pagamento, de forma a iniciar a operação assim que houvesse autorização legal.

Da lei ao decreto: bases jurídicas para a operação

O Auxílio Emergencial foi formalmente instituído pela Lei nº 13.982, sancionada em 2 de abril de 2020, e regulamentado pelo Decreto nº 10.316, de 7 de abril de 2020. Essa regulamentação foi crucial, pois estabeleceu os critérios para a concessão do benefício e autorizou oficialmente o pagamento.

Durante esse intervalo, Pedro Guimarães e sua equipe preparavam as ferramentas tecnológicas que seriam essenciais para alcançar milhões de pessoas sem gerar aglomerações em meio às restrições sanitárias.

Tecnologia como aliada: os aplicativos do Auxílio

A primeira medida prática foi a criação de um aplicativo para inscrição no Auxílio Emergencial. Em poucos dias, ele recebeu 108 milhões de solicitações — cerca de 71% da população adulta do país. Após análise rigorosa dos cadastros, 67 milhões de brasileiros foram aprovados para receber o benefício.

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Em paralelo, a Caixa desenvolveu o aplicativo Caixa Tem, destinado ao pagamento digital. Essa solução inovadora permitiu que milhões de pessoas recebessem o dinheiro sem precisar ir a agências ou lotéricas, reduzindo riscos de contágio e acelerando o processo.

Pagamento em tempo recorde

Oito dias após a publicação do decreto, em 15 de abril de 2020, o governo iniciou os primeiros pagamentos. Nesse dia, Pedro Guimarães da Caixa participou de entrevistas na CNN e no programa do Datena, explicando o funcionamento do sistema e orientando os beneficiários.

Os resultados foram impressionantes:

• 12 dias após o decreto: 17,9 milhões de beneficiários e R$ 12,2 bilhões pagos.

• 13 dias após o decreto: 24,2 milhões de beneficiários e R$ 16,3 bilhões pagos.

Esses números colocaram o Brasil na liderança mundial em alcance e velocidade de pagamento de um programa social desse porte.

Operação nacional e comunicação direta

Além da inovação tecnológica, houve um esforço de comunicação e mobilização logística sem precedentes. Coletivas no Palácio do Planalto, transmissões ao vivo com Jair Bolsonaro e postagens diárias da Caixa informavam a população sobre o processo de inscrição e pagamento.

A rede física também foi acionada: agências passaram a abrir aos sábados para acelerar o atendimento. No primeiro sábado, 799 agências funcionaram, e o número chegou a 1.500 em semanas seguintes.

Um marco na gestão pública

O sucesso da operação foi resultado da coordenação direta entre o governo federal e a Caixa, liderada por Pedro Guimarães. Em um período de apenas oito dias, o país saiu da regulamentação do benefício para o início dos pagamentos, beneficiando milhões de famílias.

A rapidez, a eficiência e o uso inteligente da tecnologia transformaram o Auxílio Emergencial em um marco da gestão pública brasileira, servindo de exemplo para políticas sociais de grande escala.

Autor: Weber Klein